Thursday, February 02, 2006

Shhhh!

Pede que eu me cale
diante de tanta asneira
zumbindo...zumbindo

Pede que me comporte
se o que vejo é a besteira
dos atos e fatos

Dê-me apenas um motivo
fora o que aprendeste no
livro de catecismo que
você nunca leu

Dê-me apenas uma razão
que eu me esquivo
de ser eu e cravo um crivo
no meu...

Para esconder tudo o que sinto
e me vestir e gostar do jeito
que você acha correto

E me salvará o absinto
que vou manter sempre aberto
por perto, ao lado do peito fechado
pela tua censura ao meu amor
que julgastes perversão
Não.

frágil

Que sentimento fraco é esse?
que ao menor sinal de abandono
ameaça se esquecer

Um sentir muito inseguro
cambaleia por um fio
se o acaso traz apuro

Vai e volta em densidade
fácil chega à superfície
risco de calamidade

Fina pétala em jardim
que o outono ora invade
com seu sopro de cetim

Não é de agora

Tem muita coisa errada ou eu tenho visto problema em tudo? De qualquer forma você não tem despertado um lado meu que eu goste muito. Tem deixado a minha cabeça cheia, a mão na testa, os lábios enrugados. Desânimo e dores de cabeça no lugar que ocupava o brilho dos olhos. Este nem sei mais se ainda existe.